O Executivo Municipal de Azambuja, em reunião ordinária, que se realizou esta terça-feira, dia 3 de janeiro, rejeitou uma proposta que pedia a criação de um regulamento para estabelecer um apoio para a compra do passe de comboio entre Azambuja e as Virtudes, na freguesia de Aveiras de Baixo.

Recorde-se que o passe Navegante, com o custo de 40 euros e 50 cêntimos, apenas dá para circular de comboio até Azambuja, e o documento, apresentado pela vereadora do Chega, Inês Louro, considera que “esta situação cria uma clara discriminação entre os munícipes do concelho de Azambuja”.

Neste sentido, a proposta refere ainda que, os passageiros residentes nas Virtudes sofrem um acréscimo de 18,50 euros (estudantes) e 24 euros (população em geral), valores estes que correspondem ao valor do passe de comboio entre as Virtudes e Azambuja, e que acrescem ao valor do passe Navegante. Por isso, considera o Chega, deve ser a Câmara de Azambuja a comparticipar estes acréscimos, para que exista “uma igualdade entre os munícipes”.

Na mesma reunião, Inês Louro relembrou que esta foi uma promessa eleitoral de Silvino Lúcio, e que por isso, deve ser concretizada. Contudo, o presidente da Câmara de Azambuja mostrou-se novamente irredutível sobre este apoio, e a proposta foi rejeitada com quatro votos contra (PS e CDU) e três votos a favor (PSD e Chega).

Já na perspetiva do vereador do PSD, Rui Corça, a falta deste apoio leva a que muitos moradores das Virtudes se tenham de deslocar até Azambuja para apanhar o comboio, o que promove “um aumento do estacionamento e do número de carros” na vila de Azambuja.

Imagem: Google/DR

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