No passado dia 12 de Janeiro, quinta-feira, o Movimento Os Mesmos de Sempre a Pagar esteve na Rotunda de Salvaterra de Magos, na Estrada Nacional 118, a apelar aos condutores que buzinassem como forma de protesto contra o aumento dos preços.

Segundo o movimento, em comunicado, a ação foi um sucesso e é necessário fazer com que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, as rendas e todos os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria.

“A crise não tocou toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos
no mesmo barco. Uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce,
Sonae, da EDP, dos Bancos”, explica o movimento, acrescentando ainda que “estes aumentos selvagens que enfrentamos vão ter efeitos nos custos dos transportes, nos preços dos alimentos; e o Banco Central Europeu vai fazer a política do costume, aumentando as taxas de juro para salvaguardar o dinheiro dos ricos”.

O movimento acredita ainda que, com estas opções, “quem vai sofrer mais são aqueles que trabalham e que vão ter que pagar os empréstimos das casas a preços mais elevados”, sendo que “os senhores do dinheiro vão fazer desta crise uma nova oportunidade para espremerem ainda mais quem trabalha”.

Na mesma nota, o grupo defende “a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares”; “a imediata redução do IVA de 13% para os 6% no gás e de 23% para os 6% na electricidade”; e ainda que “os dividendos das grandes empresas sejam, neste momento de crise desviados das contas dos acionistas para um fundo de emergência nacional para responder ao aumento do custo de vida”.

Na mesma nota, o movimento acrescenta ainda que “travar o aumento do custo de vida é garantir condições de vida para a maioria, mas é também parar o roubo e o aproveitamento por parte dos mesmos de sempre”.