O Município de Torres Novas equipou vários locais públicos com desfibrilhadores automáticos externos (DAE), e também treinou mais de uma centena de profissionais para a sua utilização. Esse Programa Municipal de Desfibrilhadores Automáticos Externos permitiu expandir a rede de DAE em equipamentos municipais de 4 para 18 unidades.

Além do Estádio Municipal Dr. Alves Vieira, Teatro Virgínia, Palácio dos Desportos Helena Sentieiro e Piscinas Municipais Fernando Cunha, agora temos os seguintes espaços/locais:

  • Campos Municipais de Ténis
  • Mercado Municipal
  • Paços do Concelho (Convento do Carmo)
  • Antigo edifício dos Paços do Concelho
  • Viatura 01 da Proteção Civil
  • Viatura 02 da Proteção Civil
  • Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes
  • Museu Municipal Carlos Reis
  • Central do Caldeirão
  • Ginásio da Escola E.B./ Secundária Maria Lamas
  • Pavilhão da Escola E.B. 2/3 Manuel de Figueiredo
  • Pavilhão da Escola E.B. 2/3/ Secundária Artur Gonçalves
  • Pavilhão Municipal de Riachos (a instalar após a conclusão das obras de requalificação)
  • DAU – Divisão de Administração Urbanística

Além disso, foram realizados treinamentos para 112 profissionais no uso dos DAE, incluindo funcionários municipais, professores, treinadores e dirigentes desportivos, que poderão operar qualquer equipamento da rede municipal, desde que tenham certificação válida.

O Desfibrilhador Automático Externo (DAE) é um dispositivo usado em casos de parada cardiorrespiratória (PCR) e tem como objetivo aplicar uma carga elétrica no tórax. Pode ser usado por profissionais de saúde e também por pessoas sem formação médica. A morte súbita cardíaca é geralmente causada por uma arritmia cardíaca chamada fibrilação ventricular, que impede o coração de bombear o sangue.

O único tratamento eficaz para a fibrilação é a desfibrilação elétrica, que consiste em administrar choques elétricos ao coração parado, restaurando o ritmo cardíaco normal. A probabilidade de sobrevivência nessas situações é maior quanto menos tempo transcorrer entre a fibrilação e a desfibrilação. Experiências internacionais mostram que o uso de DAE por pessoal não médico em ambientes fora do hospital aumenta significativamente as chances de sobrevivência das vítimas.

Com essa rede de desfibrilhadores, Torres Novas fortalece a cadeia de sobrevivência para seus cidadãos que possam sofrer uma parada cardiorrespiratória, oferecendo uma resposta mais próxima e rápida em caso de fibrilação ventricular em locais de grande afluência. Essa iniciativa representou um investimento de aproximadamente 17 mil euros.

A apresentação pública ocorreu no sábado, dia 8 de julho, como parte das comemorações do 38º aniversário da elevação de Torres Novas a cidade.

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