A Magellan 500 comunicou recentemente que: “De uma primeira análise consideramos que o nosso projeto não foi corretamente avaliado, tendo-se identificado erros e vícios graves de avaliação que prejudicam a avaliação do Aeroporto de Santarém.

Relativamente ao aspeto particular da navegação aérea, a Magellan 500 apresentou, no início dos trabalhos da CTI, em fevereiro de 2023, um projeto de compatibilização do espaço aéreo, demonstrando como o Magellan 500 é compatível com a base de Monte Real.

Este projeto foi formalizado por email enviado à CTI a 27 de março junto com toda a documentação, num total de dezenas de megabytes de informação, cuja receção foi confirmada.

Foi posteriormente objeto duma reunião específica de apresentação à CTI a 21 de abril, e nunca mereceu qualquer resposta formal ou informal ao longo dos trabalhos.

Estamos neste momento a debruçar-nos sobre o atual Relatório Preliminar da CTI, e em tempo oportuno tomaremos as iniciativas e posições adequadas relativamente à referida “inviabilidade” do projeto Magellan 500.

Ao nível dos pressupostos, consideramos que o relatório não coincide com o país real. O Aeroporto de Santarém foi concebido para aproveitar as infraestruturas existentes do país, minimizando o esforço dos contribuintes portugueses. Soluções como Alcochete e Vendas Novas pressupõem um conjunto de infraestruturas que não existem, que exigirão muito tempo e esforço dos contribuintes, e como tal não são comparáveis.

Consideramos haver muitos outros erros de avaliação comparativa em áreas como, para dar alguns exemplos entre muitos outros: Acessibilidade Ferroviária, Coesão Territorial, Biodiversidade, Necessidades de Financiamento e Tempo de Construção.

O projeto Magellan 500 para construção dum aeroporto na região de Santarém foi concebido ao longo de cerca de 3 anos por uma vasta equipa que inclui consultores nacionais e internacionais de referência na conceção de aeroportos.

A Magellan 500, em sede de pronuncia, não deixará de fazer uma exposição pública do que considera serem os erros de avaliação do Relatório Preliminar.”, afirmam os promotores.

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